sexta-feira, 6 de abril de 2012

Sexta-feira Santa


Nesta data os cristãos rememoram a morte e paixão de Jesus Cristo. Esse é o único dia em que na Igreja Católica não se celebra a Eucaristia.
Muitos cristãos têm como costume nessa data se penitenciar abdicando de comer carne.

Então bebamos o pão!

Muitos não devem saber, mas a Igreja Católica tem grande importância na história e na evolução da 
cerveja.




É meu desejo morrer em uma cervejaria. Que
Coloquem cerveja em minha boca quando eu estiver expirando, 
para que o coro de anjos entoe: “Deus,
seja condescendente com esse bebedor”. 
(São Columbano)




Até a idade média a produção de cerveja era eminentemente caseira, ficava a cargo das mulheres e fazia parte da dieta das famílias, em especial no desjejum.
As primeiras iniciativas de produção em larga escala se empreenderam nos mosteiros, a partir do século VI.
Na época, os monges eram das poucas pessoas letradas, logo, os mosteiros detinham o “poder do conhecimento”. Esse fator foi essencial no desenvolvimento da cerveja em termos de qualidade.
Esses religiosos foram os primeiros a se dedicar à pesquisa e desenvolvimento da bebida, empregando novas técnicas de produção e conservação.
Entre as importantes contribuições, está o aprimoramento na utilização do lúpulo, apesar de sua utilização ser comum em cervejas desde o século IX.
Além da característica de amargor e refrescância acrescentada à bebida em razão do lúpulo, esse se tornou um ingrediente importantíssimo por sua propriedade de conservar a cerveja por mais tempo.
Até hoje as cervejas possuem relação íntima com entidades cristãs. Em especial na Europa, ainda remanescem diversos mosteiros e abadias que produzem cervejas que têm como característica a alta qualidade final do produto. Isso por conta do rigoroso processo de produção supervisionado ou, mesmo conduzido pelos próprios monges, os quais primam pela qualidade dos ingredientes, da água ao lúpulo, do malte ao fermento.

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Referências:
MORADO, Ronaldo. Larousse da cerveja. São Paulo: Larousse do Brasil, 2009, p. 30.

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