Nesta data
os cristãos rememoram a morte e paixão de Jesus Cristo. Esse é o único dia em
que na Igreja Católica não se celebra a Eucaristia.
Muitos
cristãos têm como costume nessa data se penitenciar abdicando de comer carne.
Então
bebamos o pão!
Muitos não
devem saber, mas a Igreja Católica tem grande importância na história e na
evolução da
cerveja.
É
meu desejo morrer em uma cervejaria. Que
Coloquem
cerveja em minha boca quando eu estiver expirando,
para que o coro
de anjos entoe: “Deus,
seja
condescendente com esse bebedor”.
(São Columbano)
Até a idade
média a produção de cerveja era eminentemente caseira, ficava a cargo das
mulheres e fazia parte da dieta das famílias, em especial no desjejum.
As
primeiras iniciativas de produção em larga escala se empreenderam nos mosteiros,
a partir do século VI.
Na época, os
monges eram das poucas pessoas letradas, logo, os mosteiros detinham o “poder
do conhecimento”. Esse fator foi essencial no desenvolvimento da cerveja em
termos de qualidade.
Esses religiosos
foram os primeiros a se dedicar à pesquisa e desenvolvimento da bebida,
empregando novas técnicas de produção e conservação.
Entre as
importantes contribuições, está o aprimoramento na utilização do lúpulo, apesar
de sua utilização ser comum em cervejas desde o século IX.
Além da
característica de amargor e refrescância acrescentada à bebida em razão do
lúpulo, esse se tornou um ingrediente importantíssimo por sua propriedade de
conservar a cerveja por mais tempo.
Até hoje as cervejas
possuem relação íntima com entidades cristãs. Em especial na Europa, ainda
remanescem diversos mosteiros e abadias que produzem cervejas que têm como
característica a alta qualidade final do produto. Isso por conta do rigoroso
processo de produção supervisionado ou, mesmo conduzido pelos próprios monges, os quais
primam pela qualidade dos ingredientes, da água ao lúpulo, do malte ao
fermento.
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Referências:
MORADO, Ronaldo. Larousse da cerveja. São Paulo: Larousse do Brasil, 2009, p. 30.
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